O guitarrista Adrian Smith (Iron Maiden, ex-Psycho Motel) bateu um papo com o jornalista Jimmy Kay, do site canadense The Metal Voice, e falou, dentre tantos assuntos, sobre a sua capa de álbum favorita da Donzela de Ferro e sua relação com o saudoso baterista Clive Burr
“Eu, realmente, não sei! As [capas] ilustradas eu não gosto muito como Killers e tal. Mas algo como o álbum Brave New World foi bem legal, incorporou as imagens, além disso, foi um pouco mais sutil. Gosto mais disso do que as ilustração de horror do nosso começo”, revelou o guitarrista.
Já sobre Clive Burr, Adrian disse:
“Clive e eu costumávamos dividir o quarto. Ele era um cara ótimo e muito engraçado. Digamos que ele tenha abraçado o estilo de vida rock n’ roll um pouco demais e é por isso que ele acabou deixando a banda”, comentou Adrian.
“Ele era um ótimo baterista e um grande cara, mas foi um pouco demais para ele, então, tivemos que fazer a mudança. Isso foi muito triste. Eu sei que Bruce [Dickinson, vocal] disse tempos depois e, acho que na época também, que gostaria que tivéssemos mais tempo para que ele [Clive] pudesse resolver suas questões, no entanto, nós simplesmente não tínhamos tempo”, revelou Smith.
“Nós terminávamos uma turnê e íamos direto para outra. Era assim que você tinha que fazer: turnê, turnê, turnê. A mesma coisa aconteceu com Paul Di’anno [ex-vocalista do Iron Maiden]. É difícil e aconteceu comigo: ser jovem e ter que se apresentar todas as noites, é mentalmente bem difícil”, pontuou.
“Você também tem muito tempo ocioso em seu quarto de hotel e fica pensando nas coisas. E é claro que você acaba bebendo muito, o que acaba numa espiral, e essa vida não combina com todo mundo”, finalizou Adrian.
A entrevista completa (em inglês) pode ser conferida no player abaixo: