A cinebiografia The Dirt, baseado no livro de mesmo nome, lançado em 2001, que conta a trajetória da banda norte-americana, Mötley Crüe, foi lançado ontem, 22, pela Netflix. Com a direção de Jeff Tremaine (diretor da franquia Jackass), o filme, como era de se esperar, retrata o começo da banda, o estrelato, fama mundial, decadência, desgraças pessoais e redenção.
The Dirt segue um roteiro simples, divertido e caricato. O expectador mais catedrático dirá que o filme é um bobo, onde clichês do rock n’ roll transbordam a cada segundo do longa. Bem, isso é verdade, no entanto, é puro entretenimento, então, cumpre um dos requisitos da sétima arte que é divertir e trazer o sorriso ao rosto do expectador.
Os protagonistas Nikki Sixx (Douglas Booth – Romeo e Julieta, Lola), Mick Mars (Iwan Rheon – Games of Thrones), Tommy Lee (Machine Gun Kelly – Bird Box) e Vince Neil (Daniel Webber – O Justiceiro) levam, pois, o mérito de toda diversão, já que cada persona possui seu peculiar estilo de entreter e presentear o público com seu drama pessoal.
Para ter ritmo e fluidez, o filme não se aprofunda em nenhuma história que retrata, o que favoreceu para que The Dirt ficasse enxuto e desse aquela sensação de quero mais. Já a trilha sonora, lógico, é recheada de alguns dos maiores clássicos do grupo, ou seja, empolga e não é raro você se pegar aumentando a TV para cantar junto com cada som.
Em suma, The Dirt se apoia na famigerada trinca: sexo, drogas & rock n’ roll. E, claro, nos infortúnios que esse mortal coquetel dos infernos traz de brinde. Vale muito assistir e, lógico, se divertir um bocado com o filme.