A cantora Marianne Faithfull afirmou, em entrevista publicada na edição de setembro da revista britânica Mojo, que um antigo namorado dela, um traficante de heroína chamado Jean de Breteuil, foi responsável pela morte de Jim Morrison. Em conversa com a publicação, ela deu mais uma versão para a controversa morte do músico – que morreu em 1971, vítima de uma overdose de drogas e álcool.
Marianne contou que o casal estava passando o verão em um hotel parisiense e Breiteuil foi até o apartamento do líder dos The Doors, situado na Rua Beautreillis, enquanto ela preferiu ficar no quarto. A veterana contou que teve um péssimo pressentimento quando o ex-namorado disse que iria se encontrar com Morrison.
“Ele foi ver o Jim e matou-o”, disse ela à Mojo. “Quer dizer, estou certa de que foi um acidente. Pobre coitado. Foi que a ‘dose’ era forte demais? Sim. E morreu. E eu não sabia nada sobre isso. De toda maneira, todo mundo relacionado à morte deste pobre menino já está morto. Exceto eu”, acrescentou.
Ainda segundo informações da revista, esta “confissão” após 43 anos é uma consequência das “incríveis perguntas” feitas pelos jornalistas no momento em que ela seguia para Londres para “fazer a promoção” de um novo trabalho. “Não gosto de Londres. A última vez em que estive aqui um jornalista me perguntou exatamente por que eu havia matado Jim Morrison. Então, decidi levar ele a sério e contar exatamente o que ocorreu e por que eu não matei Jim Morrison. Embora soubesse quem havia feito”.
Na mesma entrevista, a britânica ainda falou sobre Amy Winehouse, que também morreu aos 27 anos. “Ela sabia que eu sabia e não queria que eu dissesse nada. Há um certo narcisismo que costuma aparecer misturado com o ódio por nós mesmos – conheço-o bem… Mas não sei o que é que podia ter feito, além de abaná-la e dizer-lhe: sua estúpida, acorda!”, diz, confessando ter ficado “estarrecida” pela morte da cantora.
Aos 67 anos, Marianne Faithful prepara-se para lançar o disco Give My Love To London, que chega às lojas em 29 de setembro. O trabalho inédito conta com colaborações de Roger Waters, Nick Cave, Steve Earle e Anna Calvi, entre outros. A banda que a acompanhou no disco inclui músicos dos Bad Seeds e Adrian Utley, dos Portishead.
Fonte: Rolling Stone Brasil