O guitarrista grego, Gus G., comentou, em entrevista ao Podcast White Line Fever, sobre o impacto de fazer parte da banda de Ozzy Osbourne: “Eu pude comprar uma calça jeans, algumas batatas fritas e, finalmente, pagar o meu aluguel”, brincou o músico.
“Não, foi uma grande exposição. Tudo estava acontecendo muito rápido. Quando uma coisa grande acontece, vai tudo muito rápido. Você não tem tempo para parar e contemplar o que está acontecendo.
Nós acabamos de gravar [o álbum Scream, de 2010], na semana seguinte já fizemos as fotos promocionais? Depois um videoclipe e depois já caímos numa turnê por dezoito meses? Antes que você se dê conta três anos já se passaram. Então, tudo foi muito rápido. Ás vezes, é muito difícil ficar longe de casa e não ter contato com os amigos e familiares.
Mas foi uma experiência maravilhosa. Mudou minha vida para sempre, e para melhor. Deu um grande impulso na minha carreira. Eu já tinha minha banda, mas muitas pessoas me descobriram, descobriram minha banda, ou seja, abriu muitas outras oportunidades de negócios, turnês e tudo mais.
O grande sacrifício, como eu disse, foi ter ficado longe de casa por tanto tempo e perder algumas pessoas, perder contato com algumas pessoas. Ser um músico contratado numa banda desse porte não há criatividade no processo de composição. Você está lá para cobrir o catálogo de outra pessoa. E que catálogo, não é? Eu adorei tocar, mas não era como você ganhasse 100% de mim. Se você quer ouvir 100% de mim, você, provavelmente, tem que pegar uma música dos meus discos solos ou do Firewind, já que lá é onde eu posso ser criativo e eu estou no controle das composições, envolvido na produção e em todas as coisas, até na arte da capa”, explicou Gus.
Confira a entrevista completa do Gus G. ao PodCast White Line Fever no player abaixo: