Em entrevista ao Polar Music Prize, o baterista do Metallica, Lars Ulrich, comentou sobre sua maneira de tocar bateria, os músicos que atraem sua atenção no instrumento e dá sua opinião sobre o papel da bateria no contexto musical.
“Para mim, é sempre sobre a música e a banda em primeiro lugar. E a bateria, ou as guitarras, ou qualquer outra coisa que esteja acontecendo, é apenas parte do quadro maior. Então, o que você sempre precisa fazer é deixar seu ego para trás e fazer o melhor para a canção, para o som como um todo”, explicou Lars.
“Eu nunca fui muito interessado em habilidade. ‘Oh, esse cara é tão bom’. Sim, ele é muito bom, mas isso não significa que ele possa fazer o balanço, ou isso não significa que ele possa fazê-lo funcionar dentro de um grupo. Como eu cresci (ouvindo) caras como Ian Paice (Deep Purple), que tem muita habilidade, eu também adoro pessoas como Phil Rudd (AC/DC) e Charlie Watts (Rolling Stones), que têm habilidade, mas que para muitos puristas talvez não tanto, pois eles não são tão técnicos. Eles têm um tipo diferente de habilidade que, para mim, é tão valioso, precioso e importante quanto o balanço e movimento que o som precisa”, pontuou o baterista.
“Sempre vi a bateria como um instrumento de grupo. Eu nunca fiquei muito interessado em tocar bateria sozinho, sentando num porão e praticando solos de bateria por horas a fio, esse não é meu negócio. Então, estar em uma banda, escrever músicas, fazer discos, fazer parte de uma gangue, de uma banda, foi isso que sempre me fascinou”, disse Lars Ulrich.
Confira a entrevista completa de Lars ao Polar Music Prize no player abaixo: