Em entrevista à Loudwire, o vocalista Bruce Dickinson contou como foi sua audição para o Iron Maiden. Confira trechos da entrevista abaixo:
“Eles estavam trabalhando além da conta sob forte estresse e pressão e tudo mais. E era óbvio que a relação com Paul (Di’Anno) chegara ao fim. E aquilo era um sério problema, pois quando você tem um vocalista e as coisas não funcionam como devem isto deixa todos em uma péssima situação.
Então fui lá e pensei: ‘acho que podemos nos divertir um pouco’. Cantei algumas músicas que todos conheciam e todos pareceram gostar. Pensei: ‘bem, isto é um bom começo’”.
“Eu apenas cantei sobre bases pré-gravadas que eles já tinham de faixas ao vivo. E como é tradicional da parte de Rod Smallwood (empresário) de nunca deixar nada se perder, ele soltou um EP logo em seguida afirmando que era eu (cantando ao vivo com a banda). Mas de fato havia uma pequena parte… acho que em Remember Tomorrow Paul (Di’Anno), que é o vocalista original, está interagindo com a plateia e é óbvio que se trata da voz dele.
E por ter sido captado pelos microfones na plateia, não havia muita coisa que pudesse ser feita. Então, eu mandei um agudo e gritei: ‘are alright?’ ou algo assim, para tentar encobrir (a voz de Paul). Não ficou muito perfeito. Mas eu adorei demais aquilo e foi assim que aconteceu. Eles disseram: ‘ok, você foi escolhido. Daí saímos e fomos beber pra comemorar”.
“Eu parti do princípio que sim, embora fosse algo meio precoce. Mas acho que não teria conseguido a vaga se não estivesse tão confiante já de cara, afinal, eu seria frontman de uma grande banda de heavy metal que alcançou o primeiro posto das paradas e coisas assim, e eu queria deixar claro que eu era o tipo de cara que eles precisavam.
Inclusive achava que eles queriam um vocalista completamente diferente em todos os aspectos. Então, deixei claro que eu tinha minhas próprias opiniões (risos). Se eles não gostassem delas poderíamos debater o assunto, mas eles tinham que tolerar o fato de eu sempre trazer ideias, opiniões e coisas com o qual nem todos podem concordar”.
A entrevista completa está disponível (em inglês) logo abaixo: