“Andre era muito crítico; se a ideia não vinha dele, ele não botava fé”, diz Ricardo Confessori

Semanas atrás, o veterano Ricardo Confessori conversou com o apresentador Manoel Santos, do canal Ibagenscast, e lembrou os primeiros passos para a criação do Shaman, banda que conquistou o prestígio comercial rapidamente.

Além disso, o baterista comentou sobre como era trabalhar com o vocalista Andre Matos. De acordo com Confessori, Andre era muito crítico, portanto, se a ideia não vinha dele, ele não botava fé.

“Lembro que escrevi umas músicas e gravei uma demo. Chamei o Andre e, em uma tarde, ele cantou todas as músicas que ele nunca tinha conhecido. Ele era foda!

Inventou as melodias, as partes de verso e refrão na hora. Ele doou três dias do tempo dele pra gente, enquanto ele estava nas turnês dele. Ele ia direto para o Japão e Alemanha, ele estava super bem na fita.

Consegui uns contatos e mandei as demos para o cara da JVC [gravadora japonesa]. Deu um mês, o cara entrou em contato falando que tinha adorado o som e ofereceu 70 mil dólares pra gente fazer um disco.

Com isso, Andre entrou no projeto porque ele viu que tinha futuro! Mas o Andre era um cara muito crítico, então, quando as ideias não vinham dele, ele não botava fé. Até o último dia em que trabalhei com ele, ele achava que tudo era meio tosco. Não vinha dele, ele não sabia se daria certo.

Mas foi ali que ele deu uma mudada e veio com umas músicas top que foram Fairy Tale e Here I Am, que são, para mim, as melhores músicas do álbum junto com For Tomorrow. Ele deu um reforço e tiramos outras ideias da cartola para fazermos o Ritual”.

Veja a fala completa de Ricardo Confessori logo a seguir:

Para curtir os sons citados pelo baterista, acesse estes outros players:

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